Bill Callahan, Junho

New MySpace Friends - Bon Iver e José González

Lump Sum

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Wolves (Act I & II)

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Skinny Love

I told you to be patient
I told you to be fine
I told you to be balanced
I told you to be kind
Now all your love is wasted?
Then who the hell was I?
Now I'm breaking at the britches
And at the end of all your lines

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Flume

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Bon Iver

O last fm diz-me que ouvi quase 200 vezes.

Está em 16º lugar dos "artistas mais ouvidos em geral", segundo o last fm.

Tenho o disco desde outubro de 2007.

Nada má a escalada de Justin Vernon tendo em conta que acima, na lista, estão nomes como Tom Waits, Bonnie "Prince" Billy e National, com mais de mil audições. E outros lá perto como Smog, Magnetic Fields, Micah P. Hinson, Andrew Bird, Johnny Cash, Beirut e Black Keys.

Bon Iver, do francês "bom inverno". Embora com erro intencional no grafismo, o correcto seria "bon hiver", não pronunciar o nome do projecto como se fosse um nome próprio anglo-saxónico.

Justin Vernon fazia parte de uma banda: DeYarmond Edison. Largou tudo. Em boa hora o fez. Isolou-se. Viveu 3 meses numa cabana no meio da floresta. Isolado. E é a palavra isolamento que melhor serve para definir este disco e a forma como nos sentimos quando o ouvimos. Mas isso não é mau. Pelo contrário. É no melhor sentido possível. Quando se ouve este disco, consegue-se quase sentir como imagino que Justin se sentiu durante aqueles três meses. Isolamento, em forma de protecção.

O disco foi todo gravado pelo próprio Justin Vernon apenas com alguns, poucos, microfones e um velho equipamento de gravação. Mas isso não se nota no disco. As orquestrações parecem fruto de uma produção muito cuidada.

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José González

Logo a seguir, em 17º lugar na lista dos mais ouvidos, está José González. Uma escalada também rápida já que não conhecia o primeiro disco. Nem a faixa "Heartbeats" me tinha cativado na publicidade da Sony. Há discos assim. Não valem só por uma música. Tem de ser ouvidos por inteiro.

Comecei pelo segundo - "In Our Nature", do ano passado. Tinha de descobrir o anterior. Notam-se os 4 anos passados entre a gravação de um e de outro.

"Veneer" é claramente um primeiro disco de quem anda à procura de uma sonoridade própria. "In Our Nature" é a confirmação dessa sonoridade.

Abram
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How Low
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Fold
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Hints

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Scarlett Johansson canta Tom Waits

Já se podem ouvir 3 músicas. Aqui.

Upgrade ao post para poder colocar o player.

Jazztube, Bluestube, Rocktube, Folktube, Classicaltube, Soultube, Poptube, Countrytube... You name it. YouTube it.

Clicar na imagem.

Ninguém ampara o Benfica

O Benfica perdeu, em casa, por 3 golos a zero, com a Académica de Coimbra.

A sic, no seu blog, pergunta:

"A derrota histórica em casa abre ou não uma crise no clube da Luz?

A SIC abre a sua plataforma online à opinião dos espectadores e utilizadores. As opiniões mais significativas serão conhecidas esta sábado às 20h00, no Jornal da Noite."

Crise?

Vejamos os números:

Nos últimos 18 anos, ganhou apenas 3 campeonatos.

Nos últimos 14 anos, ganhou apenas 1 campeonato.

A última presença numa final Europeia foi em 1990. Perdeu.

A última vez que venceu um trofeu europeu foi a Taça Ibérica em 1984.

Antes disso, temos de recuar até 1962 para encontrar um título europeu.

Passaram 46 anos.

Crise?
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Quando se fala em goleadas históricas, lembro-me sempre deste jogo:

Já agora, aproveito para deixar um link para este texto do João Bonifácio: "Louvor aos segundos melhores"

Scarlett Johansson - "Anywhere I Lay My Head"

O The Eye Ball Kid apresenta, segundo a People, a possível capa do disco da Scarlett Johansson "Anywhere I Lay My Head", onde a actriz canta dez músicas de Tom Waits e um original.

O disco conta com a participação de David Bowie nas faixas "Falling Down" e "Fannin' Street ". Não tendo grandes espectativas em relação ao disco ou à voz da Scarlett, a participação de Bowie não deixa de ser curiosa. No entanto, depois de ler as declarações de David Bowie no contactmusic.com, fica-se a saber que ele só contribui com uns "oo's" e "ah's". Palavras do próprio. Bowie classifica ainda a voz de Scarlett como "mística".

O disco é produzido por Dave Sitek dos TV On The Radio e tem também a presença do guitarrista dos Yeah Yeah Yeahs, Nick Zinner.

Possível alinhamento do disco.

1. Fawn
2. Town With No Cheer
3. Falling Down
4. Anywhere I Lay My Head
5. Fannin' Street
6. Song for Jo (original)
7. Green Grass
8. I Wish I Was in New Orleans
9. I Don't Want To Grow Up
10. No One Knows I'm Gone
11. Who Are You?

Acerca da banalização das palavras e dos assuntos...

"Corruptólogos.

Levante o dedo o primeiro português que confesse, aberta ou veladamente, que é a favor da corrupção, esse monstro que tudo devora (basta deixar) e que reúne cidadãos de todas as condições em guerra aberta. Não há, do Minho ao Algarve (e fazendo um desvio pela ilha do Corvo) um único português que não brade contra a corrupção. O sistema de justiça português, tirando os casos de pequenos ou grandes crimes contra pessoas, mais os tribunais administrativos e os de menores, dedicam-se a fundo à corrupção. O país inteiro vibra, aplaude, contorce-se e tem cãibras à custa da corrupção. Se um árbitro se equivoca num fora-de-jogo, mandemos-lhe uma brigada anti-corrupção da PJ. Um professor dá má nota a um aluno? Pois que os pais o acusem de corrupção. Acusemos de corrupção o empregado de café que nos dá uma tosta mista quando tínhamos pedido um pastel de nata. Esgotemos a palavra corrupção, fartemo-nos dela. Invoquemo-la diariamente. Daqui a uns tempos ninguém liga. Viva Portugal."

Francisco José Viegas em A Origem das Espécies

Mudam-se os tempos...

Passo demasiado tempo em frente ao computador.

Apercebo-me disso quando, numa esplanada a ler a "Courrier Internacional", tento, com o dedo indicador da mão direita, "clicar" numa palavra com uma cor diferente do resto do texto.

No entanto, nenhum link se abre.